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O que pensamos

          A exploração da mão de obra é algo ilegal e desumano. Este tipo de dumping burla as regras das leis trabalhistas. Os casos, quando relatados, são investigados pela polícia, o que dura meses, e, ao serem provados, são resolvidos no tribunal da justiça, que dará o veredito final de acordo com os argumentos do réu, ou seja, a empresa acusada.

          Os trabalhadores vivem em uma situação semi-escravista, pois estão em condições precárias, trabalhando o dobro que um cidadão comum de carteira assinada. No Brasil, crianças, adolescentes e imigrantes ilegais são as principais vítimas dessas explorações, pois não têm noção do salário mínimo e da bolsa de valores, além de não possuir carteira de trabalho, especialmente uma assinada.

          E por não terem uma qualificação, esses trabalhadores não vão entrar no mercado de trabalho, não conseguindo, assim, um emprego. Por isso, muitos não querem sair das indústrias, recusando o resgate feito pela polícia, pois irão largar um lugar que possuem pelo menos uma coisa e ir para outro que não irão conquistar nada, tendo uma qualidade de vida pior, mesmo sendo livres.

          Essas explorações de mão de obra são feitas entre indústrias que competem, tendo uma rivalidade grande. No ramo da moda, por exemplo, este dumping social é realizado com mais frequência, pois as empresas usam um custo de produção baixo para poderem obter um lucro maior nas vendas. Assim, isso acaba se tornando uma concorrência desleal, já que inúmeras leis estão sendo burladas.

          Com ações como estas, o mundo está se tornando mais desumano. Os donos de indústrias tiram vantagem daqueles que têm pouca (ou nenhuma) noção da estrutura do país em relação ao salário, explorando sua mão de obra para benefício próprio. Além disso, muitos cidadãos sabem do que ocorre em várias empresas que usufruem deste custo de produção barato, mas não fazem nada para que não afete seus produtos favoritos de suas marcas prediletas, levando a uma indiferença e ignorância que o mundo sofre atualmente.

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