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         A indústria da moda está sempre a todo vapor. Novas coleções chegam às lojas; roupas de inverno, verão, outono e primavera se esgotam das prateleiras; produtos são colocados em liquidação e muitas outras atividades estão inclusas no mundo fashion. Para a produção dessas milhões de peças que são vendidas, é necessário muita mão de obra. Visto isso, as empresas procuram a mais barata, para obterem uma margem de lucro maior; porém o que acontece é que são escolhidas crianças e ou mão de obra semiescrava para trabalhar ilegalmente. Marcas famosas já pagaram valores muito altos devido à esses crimes, conhecido como dumping social.

https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/06/escravos-da-moda-os-bastidores-nada-bonitos-da-industria-fashion.html

    A notícia aborda a descoberta, feita por auditores-fiscais do MTPS, de chineses que trabalhavam em duas pastelarias no Rio de Janeiro como mão de obra semiescrava. As condições em que se encontravam eram precárias, e eles trabalhavam por várias horas, além de terem seus passaportes confiscados pelos donos do negócio, que os forçaram a fazer a mão de obra.

      Como o controle migratório de chineses no Brasil está vulnerável (muitos chegam ao país sem a realização dos contratos de trabalho, a noção do valor exato e a prova de pagamento), algumas pessoas tomam vantagem desses asiáticos e os usam como mão de obra semiescrava, tendo muitas semelhanças ao trabalho escravo. Assim, esses donos de empresas cometem um dumping social.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/02/mais-chineses-em-condicao-analoga-escravidao-sao-resgatados-no-rio.html

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     Mesmo tendo de trabalhar arduamente sem poder receber em troca uma boa condição de vida, muitas pessoas preferem não deixar de trabalhar para empresas que os exploram. O por que disso? Existem varias explicações. Uma é que esses trabalhadores explorados não tem uma boa qualificação profissional, e por isso, caso fossem resgatados daquela situação, teriam que lidar com o desemprego. Todos procuram estes serviços caso realmente precisem do dinheiro, por exemplo. Mesmo sendo ilegal, essa prática vem sendo cada vez mais comum, mesmo que existam campanhas contra essa exploração de mão de obra.

 https://www.otempo.com.br/mobile/economia/sete-em-cada-dez-escravizados-rejeitaram-deixar-a-condição-1.2157445

    O trabalho escravo no Brasil é o assunto principal da notícia onde menciona-se uma lista em que é mostrado os lugares no país em que a prática ilegal de mão de obra escrava ocorre; com 250 nomes de empregadores flagrados fazendo uso de trabalho análogo ao escravo. Foi criada em 2003 pelo governo federal para ser um instrumento de combate ao trabalho escravo no Brasil, chegando a ser reconhecida como um exemplo global pela Organização das Nações Unidas (ONU). A região Norte lidera a lista e a maioria dos flagrantes foi feito em zonas rurais, tendo o Pará com maiores registros de ocorrência. O trabalho é considerado escravo quando há a existência de elementos que afetam a dignidade humana e a liberdade e os direitos do trabalhador. Embora o Brasil não figure na lista dos 10 países que mais escravizam adultos e crianças, o problema está presente no nosso país.

https://www.greenme.com.br/viver/costume-e-sociedade/5128-lista-mao-de-obra-escrava-2017

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